Uma boa história pode ser simples ou inovadora, mas o que a torna inesquecível é a capacidade de tocar alguma coisa lá dentro da gente. E quando ela tem camadas que ressoam em diferentes momentos da vida, ela pode ser nossa companheira para sempre.
Recentemente resolvi dar uma vasculhada na minha estante e reler alguns livros que me fizeram companhia quando eu ainda estava aprendendo a ler. Foi muito interessante perceber como aquelas histórias continuam conversando comigo e ver as tais das camadas de significados se revelando.
A literatura infantil não é só uma janela para mundos imaginários, é também uma companheira e um espelho que nos ajuda a entender e enfrentar o nosso próprio mundo, a identificar e regular emoções, desenvolver a criatividade.
Sem dúvida, tudo isso influenciou minha escolha profissional, talvez para eu não precisar me despedir dessa menina que mora aqui dentro e de quem eu gosto tanto <3
Aqui estão alguns dos títulos que marcaram o início dessa minha jornada:
A Bolsa Amarela (1976), de Lygia Bojunga.
Bisa Bia, Bisa Bel (1982), de Ana Maria Machado.
Se a Memória Não Me Falha (1987), de Sylvia Orthof.
A Fada Que Tinha Ideias (1971), de Fernanda Lopes de Almeida.
Chapeuzinho Amarelo (1979), de Chico Buarque.
Píppi Meialonga (1945), de Astrid Lindgren.
Onde Vivem os Monstros (1963), de Maurice Sendak.
Coleção Para Gostar de Ler (a partir de 1977) – Não era exatamente uma coleção infantil, mas foi tão importante que não dá pra ignorar a coleção que fez eu me apaixonar pela Cecília Meireles.
Escrever me ajuda a organizar as ideias, então, nos próximos posts, vou revisitar cada uma dessas obras e refletir sobre como e por que elas me marcaram e continuam me marcando.
E você? Quais livros fizeram parte da sua infância? Já pensou em como eles te ajudaram a crescer, a se conhecer melhor? Que histórias continuam vivas em você mesmo depois de adulto? Vamos conversar nos comentários! Quem sabe você também não se anima a revisitar as histórias que fizeram parte da sua jornada?
Eu amava também a coleção da A casa Amarela que tinha a Liloca Gatosa, Rubião, Juninho.... também adorava as histórias da Bruxonilda.